O jogador kaka
Ainda conhecido como 'Cacá' , após se recuperar do acidente no qual sofreu uma fratura na espinha dorsal, Kaká, que ficou sem jogar nenhuma partida pelo time de juniores durante dois meses devido ao acidente, jogou pela primeira vez como profissional em 1º de fevereiro de 2001, entrando no decorrer do jogo, que terminou empatado por 1 a 1 contra o Botafogo disputado no Estádio do Morumbi. Esta disputa foi válida pela fase de classificação para as semifinais do Torneio Rio-São Paulo de 2001.7 Marcou o seu primeiro gol como jogador profissional logo no seu segundo jogo com a camisa do São Paulo, na vitória por 4 a 2 contra o Santos, invicto até então - quebrando assim invencibilidade do rival. Kaká entrou no segundo tempo com o jogo empatado por 1 a 1 - o São Paulo estava com um jogador a menos em campo, após a expulsão do jogador Fabiano e mesmo assim o jogador conseguiu marcar o gol da virada, colocando o São Paulo em vantagem no placar. Kaká foi considerado o principal responsável pela vitória sobre o Santos por causa da sua atuação no jogo e após o jogo, a imprensa começou a compará-lo com o ex-jogador Raí - ídolo no São Paulo. Após disputar sua terceira partida, Kaká começou a ser considerado um ídolo para a maioria dos são-paulinos, que pediam a sua titularidade na equipe. No dia 7 de março, no segundo jogo contra o Botafogo pela final do Torneio Rio-São Paulo de 2001, Kaká entrou aos 14 minutos do segundo tempo, com o São Paulo perdendo por 1 a 0 para o time carioca. O jovem meia fez dois gols em dois minutos, aos 35 e 37 do segundo tempo, fato que deu a vitória de virada sobre o clube carioca. O São Paulo foi o campeão do torneio, conquistando um dos últimos títulos oficiais que ainda não havia conquistado. Logo, seu apelido fica com a letra K no lugar do C e torna-se definitivamente o novo ídolo da torcida tricolor, surgindo comparações a Raí, que jogava na mesma posição do meio de campo e que, como o novo talento, desfrutava de grande carisma e assédio do público feminino em especial, pela imagem de galã e de bom moço. Em dez meses, tão querido quanto Rogério Ceni e França, Kaká cumpre sete dos dez objetivos que havia traçado no final do ano anterior para a sua carreira: desde voltar a jogar futebol, após um acidente que quase o deixou paraplégico, a manter-se entre os titulares do São Paulo após jogar
o Mundial Sub-20 pela Seleção Brasileira. Apesar de alternar atuações boas e outras discretas, é um dos líderes do São Paulo no Campeonato Brasileiro de 2001. Deixa o torneio sobre uma maca, após violenta falta cometida por Cocito, na eliminação frente ao futuro campeão Atlético Paranaense. No mês de novembro de 2001, Kaká foi convocado pela primeira vez para disputar os amistosos no início de 2002, pelo técnico da Seleção Brasileira Felipão - que havia anunciado que convocaria uma seleção só com jogadores que atuam no Brasil para testar alguns jogadores que estavam jogando muito bem pelos seus clubes. Antes de completar um ano de carreira como profissional, Kaká estreou com a camisa da seleção brasileira no dia 31 de janeiro de 2002, no amistoso contra a Bolívia (completando o seu oitavo e nono objetivo; ser convocado e jogar por ela). Suas atuações nos amistosos e no Tricolor fizeram o jogador ser eleito pelo torcedor brasileiro como um dos jogadores que seriam titular absoluto na "Seleção do Povo", em uma pesquisa realizada em maio no site oficial da Placar.Foi convocado para a Copa do Mundo de 2002, onde fez parte do time misto que jogou já classificado contra a Costa Rica, na primeira fase - sendo considerado como azarão. Nos minutos finais no jogo da final da Copa, Felipão colocou Kaká para entrar em campo, porém quando estava esperando a autorização do árbitro para a substituição - o mesmo acabou apitando o final do jogo. Antes de Copa, embora ainda magro, sem tanta velocidade nem noção de posicionamento e até com dificuldade para escapar de marcação individual, é elogiado por Carlos Alberto Parreira como "um daqueles jogadores que aparecem a cada vinte, trinta anos, como Zico". A experiência na Copa e ter saído dela como campeão, embora jogando apenas cerca de vinte minutos, fez bem ao novato: foi um dos líderes da boa campanha sãopaulina no Brasileirão que se seguiu, em que o São Paulo terminou a primeira fase do campeonato disparado na liderança, com ele mais maduro e se responsabilizando para armar as jogadas do time. Nas oitavas-de-final, não teve uma boa atuação no segundo jogo contra o Santos, que, vindo da oitava colocação, venceu os dois clássicos, eliminando o Tricolor. Porém, o seu desempenho no torneio, em que marcou nove vezes e distribuiu várias assistências para Reinaldo e Luís Fabiano,